Celebrado nesta quarta-feira, 8 de outubro, o Dia do Nordestino destaca a força, a cultura e a alegria de um povo que transformou sua história em arte, resistência e inspiração. Para homenagear a data, o portal LeoDias conversou com os cantores Mari Fernandez, Felipe Amorim e Zé Vaqueiro e com o influenciador Álvaro, que refletem sobre o orgulho de suas origens e o impacto da identidade nordestina em suas trajetórias.
Mari Fernandez explica o que é ser nordestina e como essa identidade influencia em sua vida e carreira. “Eu amo o meu Nordeste! Sou apaixonada na riqueza da nossa cultura, que faz parte da minha essência, de quem eu sou. A minha carreira foi construída graças ao Nordeste, cresci vendo as festas de São João, por exemplo, e hoje cada palco que piso é a grande realização de um sonho. Ser nordestina para mim é uma grande honra, mesmo não morando no Ceará, atualmente, meu coração está lá e tenho muito orgulho”, revela.
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Se pudesse destacar uma lembrança, tradição ou valor nordestino que carrega consigo até hoje, a cantora entrega: “Ah, como falei, o São João com certeza. Marcou muito minha infância, lembro que eu me vestia com as roupas típicas, dançava e isso eu sempre vou levar nos meus shows, onde quer que eu me apresente”.
Questionado sobre de que forma procura valorizar e representar o Nordeste em seu trabalho e nas suas conquistas, Álvaro pontua: “Tenho muito orgulho de ser nordestino, de conseguir levar nossa cultura para todo o país através das redes sociais e agora televisão. Sempre tento mostrar o que temos de melhor no Nordeste, faz parte da minha personalidade essa alegria que só o nosso povo tem, além da garra que acredito que também é uma grande característica dos nordestinos”.
Em seguida, o influenciador alagoano manda uma mensagem especial aos seus conterrâneos no Dia do Nordestino: “Sonhos estão aí para a gente correr atrás. Nós que somos do Nordeste carregamos algo que vai além do nosso sotaque e bom humor, temos a missão de mostrar o quão linda e rica é a nossa região, levar adiante nossa cultura, festas. Temos que nos unir para nos fortalecer e conquistar cada vez mais o espaço que merecemos”.
Como Mari Fernandez, Felipe Amorim também reflete sobre o que é ser nordestino e como essa identidade o influencia na vida pessoal e profissional. “Ser nordestino para mim é motivo de muito orgulho. É carregar uma força, uma alegria e uma criatividade que só a gente tem. O Nordeste me formou, me ensinou e tudo o que eu faço vem dessa raiz”, fala.
“A gente aprende desde cedo a fazer muito com pouco”
Se pudesse destacar uma lembrança, tradição ou valor nordestino que carrega consigo até hoje, o artista salienta: “Acho que o que mais levo comigo é o valor da simplicidade e da força do povo nordestino. A gente aprende desde cedo a correr atrás, a trabalhar com alegria e fazer muito com pouco. Também tem o costume de reunir a família, sentar-se para conversar, ouvir forró (…) Isso me inspira até hoje nas minhas músicas e no meu jeito de viver”.
Zé Vaqueiro entrega como procura valorizar e representar o Nordeste no seu trabalho e nas suas conquistas. “Em tudo que faço, desde o jeito que canto até as histórias que conto nas minhas músicas. Levo a vaquejada, o sertão, o amor e a fé para todo o Brasil. Quero que, quando alguém escute Zé Vaqueiro, lembre-se da força nordestina. Cada conquista minha, dedico a todo o meu povo nordestino, é uma vitória de todos nós”, conta.
Para finalizar, o cantor também deixa uma mensagem especial: “A mensagem que eu deixo para todos os nordestinos é de orgulho e esperança. Nunca deixem ninguém diminuir o que o Nordeste representa. Sigam acreditando, trabalhando e mostrando para o mundo o valor da nossa cultura”.