Itafos quer investir R$ 2,1 bilhões na produção de fertilizantes à base de fosfato em São Félix do Xingu

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O Pará está prestes a ganhar um novo impulso na cadeia de fertilizantes com a chegada do Projeto Santana, empreendimento que a Itafos planeja implantar em São Félix do Xingu, no sul do Estado. O investimento estimado é de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões) e deve consolidar o Pará como um dos principais polos de produção de fosfato do país nos próximos anos.

O projeto integra o plano estratégico da empresa até 2027, período em que a Itafos pretende expandir suas operações no Brasil e atingir a capacidade máxima da planta de Arraias (TO). Segundo o presidente da companhia no país, Felipe Coutas, a mina de São Félix do Xingu possui mais de 70 milhões de toneladas de fosfato de alto teor, o que garante potencial de produção e abastecimento sustentável para o mercado nacional.

Atualmente, a Itafos atua em diversos estados do Arco Norte, atendendo produtores de Tocantins, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso e Piauí, e enxerga o Pará como a nova fronteira de expansão do setor de fertilizantes. O Projeto Santana deve se integrar à estratégia de fortalecimento do mercado interno, impulsionada desde 2022, após a crise global de abastecimento de insumos agrícolas provocada pela guerra na Ucrânia.

Lucros 

No primeiro semestre de 2025, a Itafos registrou faturamento de R$ 100 milhões no mercado brasileiro, com crescimento expressivo nas operações de Arraias. O desempenho foi impulsionado pelo aumento de 97% no volume de vendas e pela alta demanda no mercado de ácido sulfúrico, cuja comercialização somou US$ 14,4 milhões no período.

O Ebitda da empresa no país atingiu US$ 5,4 milhões (cerca de R$ 28 milhões), um crescimento de 20% em relação a 2024. Globalmente, a companhia obteve US$ 262,5 milhões em receitas e US$ 71 milhões de Ebitda no semestre.

Fonte/Créditos: Com informações de Brasil Mineral

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