Semed: Seminário apresenta materiais pedagógicos desenvolvidos pela Educação Especial para compor e-book

há 4 dias 9

Materiais pedagógicos, tecnologias assistivas e estratégias inovadoras foram apresentados durante o Seminário de Práticas Exitosas na Educação Especial, que ocorreu nesta sexta-feira, 5, no Teatro Municipal Eduardo Abdelnor, organizado pelo Departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (DEE/Semed).

De acordo com o Departamento, são mais de 170 materiais produzidos por mediadores e professores das salas de recursos mapeados que irão compor o e-book “Inclusão Escolar – O atendimento educacional especializado na prática: estratégias inovadoras e tecnologias assistivas no município de Marabá”.

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 Reprodução/Prefeitura de Marabá - PAFoto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
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Thaís Mendes, coordenadora de Educação Especial da Semed

“Hoje é um marco para a educação especial porque iremos disponibilizar um e-book sobre as atividades confeccionadas durante o ano tanto pelos profissionais das salas de recursos, quanto pelos mediadores e também pelos centros e núcleo. Hoje, temos acesso a essas atividades exitosas desenvolvidas com esses alunos com deficiência”, ressalta Thais Mendes, coordenadora de Educação Especial da Semed.

Segundo a formadora da Semed, Marta Pereira, que atua no Departamento de Educação Especial, a ideia do seminário e do e-book surgiu a partir da trilha formativa da secretaria, que teve como tema as tecnologias assistivas, materiais que possibilitam o desenvolvimento de alunos com deficiência nas áreas cognitiva, motora e social.

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Marta Pereira, formadora da Semed

“Durante as formações, nós trabalhamos bases teóricas para que esses professores do atendimento educacional especializado, para que os profissionais de apoio escolar, que são os mediadores, pudessem trabalhar diretamente com esse público na sala de aula, na sala de recursos”, explica Marta Pereira.

A partir dessa iniciativa, a Semed solicitou a esses profissionais que selecionassem os materiais produzidos e que tiveram êxito nas aplicações junto aos alunos durante o ano. Foi entregue um roteiro para que os profissionais preenchessem com informações como objetivos, recursos, metodologia e avanços do aluno a partir do material.

Claudiane Miranda é mediadora no Núcleo de Educação Infantil Marluse Ferreira da Silva, na Folha 06. A profissional apresentou um material pedagógico elaborado em parceria com o ensino regular e que é voltado para crianças com Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, transtornos de linguagem, deficiência intelectual.

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Claudiane Miranda, mediadora no NEI Marluse Ferreira da Silva

“É um trabalho de práticas inclusivas, confecção de um recurso pedagógico para auxiliar a criança no desenvolvimento de habilidades específicas e proporcionar interação social com as crianças da educação infantil. É um material para trabalhar números e quantidades com recurso concreto, papelão, materiais impressos e recursos como tesoura, papel contact e pincel. É um momento de grande importância essa troca de experiência com os outros mediadores e profissionais da sala de recursos”, destaca a professora.

A partir disso, a equipe pensou no que poderia ser feito para atender esse caso utilizando como metodologia o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), que se baseia em três princípios: o que aprender, como aprender e o porquê aprender. Como a aluna demonstrou como tema de interesse o universo das princesas, foram pensadas atividades com essa temática, voltada, em especial, para a história da Branca de Neve e os sete anões.

Quem também participou do seminário foi a professora da Sala de Recursos Catiane Abreu, da Escola Jarbas Passarinho, no núcleo São Félix. O produto que ela desenvolveu foi pensado para atender as demandas de uma aluna da educação infantil, que chegou com limitações em relação à cognição, memória, atenção e habilidades sociais.

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Catiane Abreu, professora da Sala de Recursos

A partir disso, a equipe pensou no que poderia ser feito para atender esse caso utilizando como metodologia o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), que se baseia em três princípios: o que aprender, como aprender e o porquê aprender. Como a aluna demonstrou como tema de interesse o universo das princesas, foram pensadas atividades com essa temática, voltada, em especial, para a história da Branca de Neve e os sete anões.

“A história foi trabalhada a partir de leituras, livro paradidático, desenho animado e foi promovida a construção de jogos da memória. Ao final, foi confeccionado um mural interativo com peças manipuláveis, móveis, com todas as personagens e o cenário da Branca de Neve, onde a criança pôde manipular e construir esse cenário, reconstruindo a história e criando vários aprendizados. No final, a gente viu avanços significativos, tanto dentro das habilidades cognitivas, na questão da memória e atenção, que ela passou a trazer informações da história, antecipar cenas e habilidade social, que teve a questão do engajamento e foi criado esse vínculo socioafetivo com a professora”, explica a professora.

A coordenadora pedagógica do Centro de Atendimento Especializado à Pessoa Surda (Caes), Georgina Pinheiro, avalia que o seminário é um momento de mostrar à sociedade o que é desenvolvido pela Educação Especial.

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Georgina Pinheiro, coordenadora pedagógica do Caes

“O Caes não é só algo interno, a gente acaba também indo às escolas. Temos hoje uma vasta amostra de vários trabalhos pedagógicos desenvolvidos ao longo dos anos, tanto na Libras, quanto no Português, na Matemática,na oralização. São jogos pedagógicos, que trabalham alfabetização, para desenvolver a leitura, interpretação de texto, conhecimento matemático, para desenvolver a fala dos alunos deficientes auditivos. São jogos que vem somar para que esse aluno desenvolva, aprenda, cresça. Esse é o maior objetivo”, comenta.

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Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Isabelly Bastos, sob supervisão de Nathália Costa

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