Reynaldo Gianecchini relembra primeiro “encontro cósmico” com Marília Gabriela: “Naquela noite já rolou”; assista Reynaldo Gianecchini relembra primeiro “encontro cósmico” com Marília Gabriela: “Naquela noite já rolou”; assista

No bate-papo, Gianecchini chamou o início do relacionamento de “encontro cósmico” e afirmou acreditar que havia algo além do acaso naquele momento. “Eu acho que foi um encontro de outras vidas. Eu acredito nisso, porque não foi normal. Foi uma coisa que se desenvolveu muito rápido. Foi meio que do nada”, disse. Os dois se conheceram em Paris, quando ele ainda era modelo e foi convidado por um de seus chefes para jantar com a jornalista. “Eu falei, de jeito nenhum, imagina. Meu Deus, Marília? Eu cresci ouvindo. O que que eu vou falar com essa mulher? Eu me achava um moleque, né? Eu tinha 25, 26 anos”, contou.

Por incentivo de um amigo, ele acabou indo e se surpreendeu com a reação de Marília: “O que aconteceu é que muita gente chega perto dela querendo mostrar que é inteligente… E ela achava um porre. Pelo menos naquela época, ela falava: ‘ai, é muito chato… eu só quero me divertir’. E eu cheguei falando um monte de biriguiense… [Então] ela falou: ‘não sai do meu lado. Eu quero ficar aqui, vamos conversar’. E a gente ficou a noite inteira. A gente ignorou todo mundo que tinha na festa e ficamos assim. E aí, naquela noite já rolou”.

Reynaldo Gianecchini e Marília Gabriela foram casados entre os anos 1999 e 2006, e tiveram de lidar com rumores de que a relação seria de “fachada”. (Foto: Reprodução/Instagram)

O romance se intensificou rapidamente, a ponto de, seis meses depois, Gianecchini decidir voltar ao Brasil para casar. “Quando eu vi, a gente tava se encontrando a cada 15 dias, um mês… até que seis meses depois, eu falei, vou voltar para o Brasil e casar com ela”, afirmou. “Eu acho que também tinha uma ordem dos deuses ou da sincronicidade do universo, do mistério, que juntou eu e a Marília, na hora certa, no momento certo, eu acho que senti uma união de almas antigas”, acrescentou.

Mesmo com o divórcio, ele diz que o vínculo permanece. “Eu acho uma fase muito linda da minha vida, que eu tenho… Muita, muito assim, gratidão e amor, assim. E aí, aquela coisa, o amor não acaba, né? Ele só, ele transforma, vive de outra maneira”, declarou.

“Eu amo a Marília até hoje, assim, eu amo falar que eu a amo de uma outra forma, de uma forma que eu vou sempre acolher, e ela sempre vai me acolher. Quando eu estive doente, eu me emocionava de ver ela ir pro hospital, assim, como uma leoa, querer cuidar de mim. Até hoje, a gente curte muito a história de vida um do outro. Toda vez que um passa por alguma coisa, a gente tá lá”, confidenciou. Gianecchini enfrentou um linfoma não Hodgkin, em 2011.

Assista:

Atualmente solteiro, o ator ainda não encontrou a pessoa certa para manter um relacionamento. “A realidade é: eu estou encalhado. No sentido, assim, realmente. Porque eu sou muito independente, eu gosto da minha companhia”, brincou. Ele diz admirar relações profundas, mas está confortável sem uma nova parceria no momento: “Eu acho também muito legal você encontrar uma parceria e trocar. Acho lindo. Eu sempre fui de casar, né? Eu gosto desses mergulhos verticais”, pontuou.

Síndrome de Guillain-Barré

Gianecchini também relembrou o diagnóstico da síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que afeta os nervos e pode causar paralisia. Ele descobriu a condição durante os ensaios do musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”, no qual interpretava a drag queen Mitzi Mitosis. “Foi um milagre, na verdade, eu ter feito, porque Guillain-Barré é uma doença que vai te paralisando e tem uma hora que eu já não andava mais. Imagina, no meio do ensaio… O próprio sistema imunológico ataca os seus nervos e você vai paralisando tudo”, recordou.

Reynaldo Gianecchini como a drag queen Mitzi/Tick no musical “Priscilla, a Rainha do Deserto” (Foto: Pedro Dimitrow)

A princípio, ele achou que os sintomas fossem ansiedade, mas isso mudou quando seu corpo deixou de responder. O ator buscou ajuda médica imediatamente e iniciou o tratamento intensivo, contrariando o prognóstico inicial de meses de recuperação: “O médico falou: ‘olha, pode ser que demore um ano pra você se curar’. Eu falei: ‘não, eu tenho duas semanas. Eu te dou duas semanas pra você me botar nesse palco de novo, senão eu tô fora do espetáculo. E aí eu tava no espetáculo”.

Assista ao papo na íntegra:

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