Padre Fábio de Melo, Damares, Ana Castela, Diego & Victor Hugo e Super Pop estão entre as atrações do aniversário de Breu Branco

Em Breu Branco, dezembro chega fazendo barulho antes mesmo de acender as luzes de Natal. A cidade, que costuma amanhecer tranquila às margens do rio, agora parece andar com passos mais largos, como quem arruma a casa para receber visitas que vêm de longe e muitas virão.

Dizem por aí que o prefeito Flávio Mezzomo vai entrar para a história por promover a maior festa que Breu Branco já viu em seus 34 anos. E talvez seja verdade. A cada esquina alguém comenta um nome diferente: “Padre Fábio de Melo vem no dia 10…”; “Damares canta no 11…”; “Ana Castela no 12, menina, prepara o chapéu!”; “E Diego & Victor Hugo fecham no 13…”. O Super Pop, coadjuvante de luxo, aparece em dois dias, como quem faz questão de reforçar presença.

A sensação é de que a cidade respira um ar novo, de expectativa. Caminhoneiros perguntam onde fica o melhor lugar pra estacionar, donas de hotéis ou pousadas já devem está pensando nas reservas e comerciantes estocam mais do que o habitual. Falam que caravanas devem chegar, e Breu Branco parece gostar disso de ser destino, de ser motivo.

Quatro dias de festa não são apenas quatro dias. São semanas de conversa, de preparo, de esperança de que o movimento deixe frutos depois que o último acorde se dissipar na noite quente do Pará.

E talvez seja essa a verdadeira magia desses grandes eventos: por alguns instantes, a cidade inteira parece lembrar de si mesma de onde veio, do que quer ser e do quanto é capaz de se reunir em torno de um palco para celebrar a própria história.