Leão ruge no final, enterra o Papão e fica a um ponto do G4

No clássico dos opostos, deu a lógica, com o Remo vencendo, com muita luta, o seu tradicional adversário, o Paysandu, por 3 a 2, no Mangueirão, em partida válida pela 32ª rodada da Série B do Brasileiro. Com o resultado do eletrizante clássico, o Papão segue enterrado na lanterna do campeonato, com 26 pontos. Já o Leão se aproximou ainda mais do G4 da Segundona, somando, agora, 51 pontos, na 6ª colocação na classificação. Na próxima rodada, o time azulino vai enfrentar o Athletic-MG, também em Belém, no sábado. Os bicolores enfrentarão a Ferroviária-SP, em Araraquara, na segunda-feira.  

O Re-Pa começou dentro da tradicional rivalidade, com muita disposição dos dois times. A equipe bicolor explorava a velocidade de Garcez. A 1ª tentativa azulina saiu dos pés de Sávio em bola parada, mas não deu em nada. O Remo tinha marcação alta, atrapalhando a ação bicolor. Mas, isso durou até os 20 minutos. Depois, o Papão conseguiu sair da trama e passou a investir no ataque, mas sem eficiência nos arremates. O clássico era equilibrado, sem lances de real perigo nas áreas.

O Leão fazia pressão e com isso chegou a abertura do placar, aos 17 minutos por intermédio de Caio Vinícius. O volante recebeu assistência de Nico e, de cabeça, mandou para o fundo da rede. O gol deu mais confiança ao Leão, que aumentou a pressão. O Papão, aparentemente, não sentiu o golpe do gol, buscando o empate, mas sem a calma necessária nas finalizações, com Petterson, Garcez e Maurício Antônio desperdiçando oportunidades. O 1º tempo chegou ao seu final com a dupla Re-Pa se atacando mutuamente, mas sem encontrar a rede.

Papão reage, mas o Leão dá o golpe de misericórdia

O Leão voltou mais embalado para o 2º tempo e logo aos 3 minutos, Pedro Castro, que saiu do banco, aumentou a vantagem azulina para 2 a 0, após receber passe de Pedro Rocha. O Papão “incendiou” o jogo, com Garcez diminuindo a desvantagem para 1 a 2, aos 6. O atacante recebeu a bola de Edilson, na área, e bateu certeiro para a rede. O Leão perdia a batalha do meio de campo. O Paysandu aproveitava os espaços cedidos pelo rival. E assim, o Papão chegou ao empate, aos 18, por intermédio de Wendel Júnior, aproveitando bate-rebate na área.

O empate bicolor foi para a checagem do VAR, deixando a Fiel apreensiva, mas o árbitro de vídeo confirmou o gol. O Paysandu cresceu em campo. O time bicolor tinha as rédeas do jogo. Guto Ferreira percebeu a inferioridade azulina e fez mudanças por atacado – três – em sua equipe. Aos 35, Carlos Eduardo, sozinho, perdeu a chance de colocar o Papão na frente do placar. O Papão tinha maior poder ofensivo, com a zaga do Leão batendo cabeça. Mas, aos 47, Hernández, camisa 33 do Leão, cobrou falta de pé esquerdo e definiu a vitória remista: 3 a 2.