Grávida de Taubaté surpreende ao revelar detalhes sobre confecção da barriga falsa; assista Grávida de Taubaté surpreende ao revelar detalhes sobre confecção da barriga falsa; assista

há 1 semana 12

Maria Verônica, conhecida como “Grávida de Taubaté”, reapareceu em entrevista para falar sobre a polêmica falsa gravidez que a tornou famosa em 2012. No bate-papo, ela explicou as circunstâncias do caso e contou o que aconteceu desde então.

Na quarta-feira (29), Maria Verônica, mais conhecida como a “Grávida de Taubaté“, reapareceu para falar sobre a polêmica gravidez falsa que a tornou famosa. O caso, que aconteceu em 2012, voltou à tona durante sua participação no Anima Podcast, onde ela fez revelações surpreendentes sobre a suposta gestação e o que a levou a sustentar a farsa.

Segundo Maria, tudo começou quando ela foi diagnosticada com gravidez psicológica enquanto trabalhava em uma escola em Taubaté (SP). “A partir daí, a barriga cresceu. Eu morava num prédio, muito próximo da escola em Taubaté, e as pessoas que me ficavam comigo lá, elas viam isso [a barriga crescendo] e chamaram a imprensa. (…) Eu fui, fiz o teste de farmácia, então pra mim, eu tinha um bebê”, contou.

Com o passar do tempo, o quadro se agravou e, quando o abdome parou de crescer — já que não havia uma gestação real —, Maria recorreu a métodos extremos para manter a aparência de gravidez. Questionada sobre o que compunha a famosa barriga, ela revelou: “Era tudo pano”.

Grávida de Taubaté durante polêmica. (Foto: Arquivo Pessoal)

A mulher afirmou ainda ter sido influenciada por uma seita religiosa, o que teria levado a farsa a outro patamar. Na época, Maria teria começado a frequentar um centro espírita, onde supostamente foi convencida de que esperava quadrigêmeos. “No meio de toda essa situação, a gente conversava com o pessoal [do centro] e eles diziam: ‘Aí você está carregando quatro capetinhas’. Então a minha instrução era essa. Na minha cabeça, eu estava grávida de quatro. Ali, eu estava grávida”, relatou.

Mesmo sem acompanhamento médico, Maria afirmou que acreditava plenamente no que lhe diziam no centro e que “não tinha noção” do que acontecia em sua vida, já que todos os seus passos eram monitorados pelos membros da tal seita.

O marido, Kléber, não sabia da farsa, que se estendeu por meses. Para evitar ser desmascarada, ela se trocava em quartos trancados e tomava banho sozinha. “O que ele achava, só ele vai saber te responder”, disse.

Continua depois da Publicidade

Apesar de o marido ser inocente na história, Maria contou que teve a ajuda de uma cúmplice, responsável por auxiliá-la na confecção da barriga e dos vestidos chamativos que usava: “Tinha uma outra pessoa que sabia o que estava acontecendo. A razão dela estava boa, mas a minha não estava”.

Após a farsa vir à tona, Maria Verônica foi processada por estelionato, mas o caso acabou suspenso três anos depois, quando ela firmou um acordo com a Justiça. Treze anos após o escândalo, ela voltou às redes sociais e revelou ter se convertido à Igreja Católica, afirmando que toda a história começou depois de ter sido introduzida em uma seita.

Assista ao bate-papo completo:

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques

Ler artigo completo