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Abrir em tela cheiaA mãe ainda teria o hábito de citar problemas da vida pessoal da filha, como o fim do relacionamento anterior ou a necessidade de ela retornar para a casa da família. Até que a relação familiar chegou à “tentativa de homicídio”, como a própria classifica o ataque, ocorrido após o uso de álcool, drogas e medicamentos controlados.
“Eu estava sentada esperando a viatura chegar, quando fui agredida por ela. Foi uma tentativa de homicídio. Ela tem problema de coração, pressão alta, tireoide e colesterol, e estava tomando antibióticos para crise renal, mas não adianta porque ela bebe pinga todos os dias. E ela ainda usa crack”, conta Pablinny.
Depois de sofrer um corte profundo, Pablinny levou pontos no rosto, mas agora enfrenta outro problema relacionado à parte dentária. “O ponto abriu, por dentro eu estou com coágulo de sangue onde eu tinha feito um implante dentário”, contou, acrescentando que está com dificuldade na fala: “A minha fala não sai direito e, no vídeo [publicado nas redes sociais], a minha boca não mexe direito, não é botox, porque eu não estou conseguindo mastigar”, explicou. Ela afirma que tem feito uso de antibióticos para controlar a dor.
A relação da mãe com as drogas
A dançarina acrescenta que a mãe, que não teve o nome divulgado, faz uso de entorpecentes há anos: “O crack está presente na vida da minha genitora há aproximadamente 20 anos. Ela é dependente química há 40 anos, ou mais.
Por isso, Pablinny destaca a necessidade de ajuda médica para lidar com o caso, mesmo em meio à relação conturbada: “Antes de tudo acontecer, já estava pedindo ajuda. Não estou pedindo para ela ser presa. Estou pedindo ajuda médica para ela, independente do que ela fez comigo. O meu coração, a minha essência, a minha índole não me permitem colocá-la atrás das grades. Eu quero a internação dela”.
A ex-bailarina do Faustão voltou a morar com a mãe em maio, três meses após se divorciar do ex-marido. Ela vivia em Jundiaí, no interior de São Paulo, mas se mudou para Minas Gerais após a separação. “Eu estou na casa dela. Não tenho para onde ir. Todo mundo pergunta por que eu não vou para um abrigo. Porque o abrigo não aceita cachorro, e eu tenho a minha cachorra, que está comigo há sete anos. Inclusive, hoje ela tentou envenená-la”.
Ex-marido abusivo
Pablinny contou que não conseguiu levar nada da casa em que vivia com o ex-marido, contra quem obteve uma medida protetiva por ter sido vítima de violência doméstica. Ele havia sido policial por anos e possuía armas. Ao deixar a residência em Jundiaí, São Paulo, e ir para a casa da mãe, ela não conseguiu ficar com seus pertences. “Acordei com uma pistola na cara várias vezes.”
“Eu saí de uma relação abusiva, consegui buscar minhas coisas apenas em 16 de setembro, e tudo que eu tinha de valor, que podia vender, meu ex-marido quebrou, por vingança, porque ele nunca aceitou o término”, relatou.
Pedido de medida protetiva
A ex-bailarina ainda explicou que a mãe entrou com pedido de medida protetiva e que, caso a Justiça atenda primeiro ao pedido da genitora, Pablinny terá que deixar a casa.
Pablinny contou ainda que estava reformando a casa da mãe e tentando recomeçar sua vida: “Eu estava, na verdade, não só reconstruindo a minha vida, como pensei que, se reformasse a casa, deixasse o ambiente mais confortável, talvez conseguisse mostrar para ela o lado bom da vida, ajudar ela. E ninguém da família quer ajudar, porque todo mundo fala assim: ‘Ah, deixa ela viver! Foi o que ela escolheu’”.