Duda Guerra, de 17 anos, revelou nas redes que sofre com hiperidrose, condição genética que causa suor excessivo nas mãos e pés. A influenciadora contou como descobriu o problema na infância e por que decidiu não seguir tratamentos invasivos. Assista ao relato completo.
Nesta terça-feira (28), Duda Guerra deu um relato sobre a hiperidrose, condição que descobriu ainda criança. O registro aconteceu após a influenciadora compartilhar um vídeo que chamou a atenção dos seguidores.
Aos 17 anos, Duda revelou que sofre com hiperidrose, um distúrbio caracterizado pela produção excessiva de suor, especialmente nas mãos e pés. A condição tem origem genética. “Minhas tias têm, minha mãe tem”, afirmou. A influenciadora contou que chegou a considerar o tratamento com toxina botulínica, mas preferiu não seguir adiante. “Me falaram que é um sofrimento muito grande e não resolve 100%, deu uma reduzida. Não faz sentido eu passar por um sofrimento que não vai tirar o meu problema”, disse.
Em outro momento, Duda relatou que testou um medicamento recomendado por uma tia: “Minha tia tomou um remédio que indicaram para ela, dizendo que ia reduzir, de fato, o suor. Ela tomou e falou para mim: ‘Duda, parei de suar. Começa a tomar’. Comecei a tomar o bendito remédio. Não suava mais em lugar nenhum do meu corpo. Quando ia para a academia, não escorria uma gota de suor na minha testa. Quando subia a escada, saía seca. Tenho o costume de suar, e não estava suando mais por nada. Realmente, o suor da minha mão secou, do meu pé secou, e o resto todo também”.
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Benício Huck e Duda Guerra terminaram recentemente. (Foto: Thiago Matto/BrazilNews)O tratamento, no entanto, gerou efeitos colaterais indesejados. “Só que começou a ficar um pouco problemático quando eu comecei a engasgar enquanto comia. Por quê? Eu não estava mais produzindo nem saliva. E aí comia e ficava engasgada, não descia a comida. Falei: ‘Vou ter que parar com esse remédio, não tem jeito’. Aí, quando parei com o remédio, meu suor todo voltou. A sensação que eu tinha, quando tomava esse remédio, era que o suor tocava na pele, mas não conseguia sair. Ele voltava, mas eu sentia o suor querendo sair. É muito bizarro! Acho que só quem tem hiperidrose sabe dessa situação”, contou.
Ela afirmou que não cogita passar por procedimentos cirúrgicos. “Não é uma coisa que me incomode tanto a ponto de passar por uma situação dessas. Gente, eu tenho 17 anos. Desde que nasci, tenho isso. Então, já sou acostumada. As pessoas que convivem comigo já sabem que tenho hiperidrose, então não me incomodo mais”, explicou. “Quando eu era criança, realmente tinha vergonha de dar a mão para as amigas. Ou quando eu estava na igreja e tinha que dar a mão para as pessoas ao lado, ficava meio constrangida, porque minha mão ficava muito suada. Ou quando eu ia cumprimentar alguém na rua e a pessoa vinha com aperto de mão, eu sempre puxava para o abraço, para evitar esse contato. Mas, hoje em dia, já aprendi a lidar com essas situações e não penso em fazer nada”, completou.
Assista ao vídeo na íntegra:
Duda Guerra abre o jogo sobre hiperidrose pic.twitter.com/E96raXFBFN
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) October 29, 2025
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O que é a hiperidrose?
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hiperidrose atinge entre 2% e 3% da população mundial, afetando principalmente as palmas das mãos, plantas dos pés e axilas. A condição pode ser primária (de origem genética, com início na infância) ou secundária (decorrente de outras doenças ou uso de medicamentos). Ainda de acordo com a SBD, menos de 40% dos pacientes com hiperidrose procuram ajuda médica.
Os tratamentos disponíveis incluem antitranspirantes específicos, medicamentos anticolinérgicos, Botox, iontoforese, cirurgia simpatectomia torácica, além de procedimentos como curetagem e lipoaspiração das glândulas sudoríparas. A escolha do método depende da gravidade e das características de cada caso.
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