Cristiano Ronaldo quebra silêncio e explica real motivo de ausência em funeral de Diogo Jota, após ser visto de férias em iate; assista Foto: Getty; Reprodução/YouTube

há 3 dias 7

Cristiano Ronaldo falou pela primeira vez sobre a sua ausência no funeral de Diogo Jota e André Silva. Em entrevista ao jornalista Piers Morgan, que teve a segunda parte divulgada nesta quinta-feira (6), o jogador do Al-Nassr Football Club explicou que fez um juramento após a morte do pai, em 2005, e que não quis transformar a despedida em um “circo”.

Jota, de 28 anos, e o irmão, de 26, faleceram em um trágico acidente no dia 3 de julho, após a Lamborghini em que estavam sair da rodovia A-52, em Zamora, na Espanha, capotar e pegar fogo. O funeral aconteceu em Gondomar, em Portugal, onde os dois cresceram, e contou com a presença de autoridades portuguesas, jogadores do Liverpool e da seleção portuguesa.

CR7, que havia conquistado a Liga das Nações com Jota apenas algumas semanas antes da tragédia, não compareceu à cerimônia. Na ocasião, ele foi duramente criticado, inclusive, por aparecer de férias no dia seguinte em um iate na região espanhola de Maiorca.

Para Morgan, o atleta explicou por que decidiu não voltar a Portugal para prestar sua homenagem. “Duas coisas: as pessoas me criticam muito. Como eu disse, eu não me preocupo com isso porque quando a sua consciência está tranquila, você não precisa se preocupar com o que as pessoas dizem. Mas uma das coisas que eu não faço, depois da morte do meu pai, é pisar em um cemitério novamente“, revelou.

CR7 foi criticado por não comparecer ao funeral de Diogo Jota, em julho, em Portugal. (Foto: Getty)

Na sequência, Cristiano falou como a despedida teria sido caso ele comparecesse. “E em segundo lugar, você me conhece, sabe da minha reputação, e onde quer que eu vá, vira um circo. Eu não fui porque, se eu fosse, a atenção se voltaria para mim, e eu não quero esse tipo de atenção“, admitiu.

As pessoas podem continuar me criticando, eu me senti bem com a minha decisão. Eu não preciso estar na linha de frente para que as pessoas me vejam, eu planejo as coisas, eu penso na minha família. Eu não preciso estar diante das câmeras para que as pessoas vejam o que eu faço. Eu faço nos bastidores“, destacou.

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O jogador disse que teve a “oportunidade de falar com a família” dos irmãos e “dar apoio” longe do funeral. Na conversa, ele ainda compartilhou o momento em que soube das mortes. “Eu estava com a Geo (Georgina Rodríguez) na academia. Eu não acreditei quando me mandaram mensagem, chorei muito. Foi um momento muito, muito difícil para todos, para o país, para a família, para os amigos, para os companheiros de equipe. Foi devastador, notícias muito tristes. Foi um choque“, relembrou.

Por fim, CR7 lamentou a falta de Jota. “Ainda sentimos a aura dele na seleção, quando vestimos a camisa, pois Diogo era um de nós. Ele era um rapaz muito bom, tranquilo, um bom jogador. Ele não era de falar muito. Eu gostava muito de estar com ele, de compartilhar bons momentos com ele. Foi muito triste“, concluiu.

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