Cristian Cravinhos atualizou o seu estado de saúde após sofrer um acidente de trânsito, em São Paulo. A Ullisses Campbell, do jornal O Globo, ele detalhou a colisão e mostrou os ferimentos, além de falar sobre proteção espiritual.
Cristian Cravinhos atualizou o seu estado de saúde após se envolver em um acidente de trânsito no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Ao jornalista Ullisses Campbell, do jornal O Globo, ele detalhou a colisão e relatou ter levado 15 pontos no rosto. Em suas redes sociais, na noite desta quarta-feira (12), ele mostrou o curativo e agradeceu pelo “livramento”.
Cravinhos, condenado a 38 anos pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, pilotava uma Yamaha Factor DX Prata, modelo 2025, quando foi atingido por um veículo, que teria atravessado a preferencial do cruzamento das ruas Dr. Jesuíno Maciel e Cristóvão Pereira. Conforme a publicação, o motorista do carro, um homem de 22 anos, assumiu a culpa no local.
O portal Metrópoles apontou que o acidente aconteceu a 1,6 km de distância da antiga mansão da família Richthofen, onde o casal foi brutalmente assassinado por Cristian e seu irmão, Daniel. O impacto, de acordo com Campbell, quebrou a viseira do capacete e provocou cortes profundos na cabeça e no rosto de Cravinhos.
O ex-presidiário afirmou que ainda sente dores intensas após a batida. “Não tive tempo nem de frear. Joguei a moto para o lado e bati de frente. O farol esquerdo do carro entrou na minha cara. Foram doze pontos na cabeça e três no rosto“, revelou.
Cristian Cravinhos foi socorrido e levado para a UPA Vila Mariana. (Foto: Arquivo Pessoal)Ele foi socorrido por uma equipe do Samu e levado para a UPA Vila Mariana, onde recebeu alta poucas horas depois. “O médico me passou um remédio fraco, mas eu pedi para trocar, porque parece que o corpo inteiro dói“, contou.
Segundo Cristian, a moto é nova e recém-revisada, com apenas mil quilômetros rodados. Ela possui seguro, mas sem cobertura para colisões. “Deu bastante dano do lado esquerdo, nas carenagens e no tanque, mas não foi perda total“, avaliou. A Polícia Militar também esteve no local do acidente.
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Por estar em regime aberto, Cravinhos teve os documentos e a situação penal verificados com rigor. “Os policiais foram educados e corretos. Nem parecia que eu estava no Brasil. Fiquei apavorado. Já passei por isso e sei que qualquer coisa errada pode me mandar de volta pra cadeia“, declarou.
Em 2018, Cristian também estava de moto quando acabou preso por tentativa de suborno, durante uma abordagem policial, em Sorocaba. Na ocasião, ele violava as regras do regime aberto e teve a pena aumentada para mais quatros anos. Nos stories de seu Instagram, o ex-presidiário também agradeceu pelo “livramento”. “Que susto… Obrigado, Deus, pelo livramento“, escreveu.
Veja:
Cristian Cravinhos. (Foto: Reprodução/Instagram)Proteção espiritual
Ainda conforme Cristian, uma amiga ligada ao candomblé o alertou para a exposição repentina – devido à repercussão da série “Tremembé” – “abrir seu campo espiritual e energias negativas“. Ela recomendou que ele tomasse um banho de descarrego e mantivesse o umbigo tapado para fechar o chakra, evitando assim influências ruins.
“Ela disse que eu estou aberto demais, que preciso me proteger espiritualmente por causa da minha fama. Cem milhões de pessoas visualizaram o meu perfil no Instagram em 30 dias depois que a série foi lançada“, contou. Cristian ainda disse que temeu ser tratado com indiferença pelos médicos por conta do crime, assim como aconteceu com Daniel anos atrás. “O meu irmão chegou a fazer sutura em casa depois, com medo de ser maltratado por profissionais de saúde“, relembrou.
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O crime
Cristian recebeu 38 anos de prisão pelos assassinatos de Manfred e Marísia. O casal foi morto a golpes de barra de ferro enquanto dormiam, no dia 31 de outubro de 2002. Dias depois, Daniel e Cristian confessaram o homicídio e afirmaram ter agido juntos.
Suzane von Richthofen, filha do casal e então namorada de Daniel, também foi condenada pelos assassinatos. Suzane e Daniel receberam 39 anos de prisão pelo crime. Os três estavam presos na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo. Atualmente, eles cumprem o restante da pena em regime aberto.
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