Autoridades, movimentos sociais e entidades ligadas à infância participaram de uma visita técnica realizada na Escola Bosque, no Distrito de Outeiro, em Belém, nesta terça-feira (11). Eles conheceram onovo Parque Naturalizadoe as intervenções realizadas na escola comomodelos de Soluções Baseadas na Natureza(SBN) eresiliência climática.
O parque naturalizado é umprojeto de arquitetura que integra a natureza ao lazer, com uso de elementos comoplantas, troncos, água e a própria natureza vivapara criar espaços de brincadeira ao ar livre. A naturalização de espaços escolares é uma estratégia para aresiliência climática de populações mais vulneráveis, como a das crianças.
Na Escola Bosque, a iniciativa não apenas está em sintonia com a missão da escola, como deve potencializar a educação ambiental entre os estudantes.
Na programação realizada na unidade, os convidados também puderam conhecer projetos já desenvolvidos no local durante visitas guiadas aoMeliponário e ao Ecomuseuda unidade, entre outros espaços.
Crédito: Sabrina Linhares
Crédito: Sabrina Linhares
Crédito: Sabrina Linhares
Crédito: Sabrina Linhares
Crédito: Sabrina Linhares
Crédito: Sabrina LinharesParticipação dos alunos
As novas estruturas inauguradas fazem parte do projeto “Escolas Verdes para Cidades Resilientes”, uma iniciativa da Urban95 que, na Escola Bosque, foi realizado pela Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência da 1ª Infância e da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Semec), juntamente com o Ateliê Navio.
Além de ser umaconstrução coletivaque ouviu assugestões das próprias crianças, o projeto também buscouintegrar com a comunidadee as iniciativas já realizadas na Escola Bosque.
“A gente fez esse projeto integralmente com as crianças. Como elas percebem o espaço, o que elas nos falaram do lugar e os desejos delas foram totalmente levados em consideração na hora de implementar o projeto. Então a gente trouxe muita coisa do imaginário delas: os animais da floresta, o igarapé, o boto, as tartarugas… E na hora da implementação em si, a gente fez questão de fazer com artesãos e artistas locais”, explicou Ursula Troncoso, do Ateliê Navio, escritório de Arquitetura e Urbanismo focado nos temas de cidades, infâncias e educação.
Crédito: Sabrina LinharesSegundo Ursula, a escolha da Escola Bosque se deu nesse contexto de COP-30 e do entendimento do que significa justiça climática.
“A gente sabe queas crianças são as mais afetadas e impactadas pela crise climática, e não só qualquer criança, mas as crianças de comunidades periféricas, indígenas, quilombolas, negras. Então, a gente está trabalhando nos lugares onde estão as crianças mais impactadas”, afirma a fundadora do Ateliê Navio.
E as crianças aprovaram o resultado do projeto. O estudante João Miguel Santana, de 5 anos, da turma do Jardim II, achou muito bonito o prédio da educação infantil e o novo parquinho.
“Eu achei legal o escorregador, os tronquinhos, a rede e a cozinha. E o negocinho de sair todas as águas que vêm pra um lado e pro outro. Ele é muito legal!”, afirmou.
Crédito: Sabrina LinharesOParque Naturalizadorecebeu o nome de “Buraquinho do Saci” e o prédio da Educação Infantil de “Igarapé do Brincar”, nomes escolhidos pelas próprias crianças. “Eu achei lindo e incrível, porque ele tem escorregador, tem cozinha, eu vou dar nota dez”, avaliou a estudante sobre os novos espaços.
Crédito: Sabrina LinharesReferência
A Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira é considerada umareferência em Educação Ambiental em Belém. Ocupa uma área de12 hectares, localizada em uma floresta tropical dentro do Distrito de Outeiro.
“Trazer esse projeto para cá, para a Escola Bosque, é valorizar todo o trabalho que já é realizado aqui na escola, avançando para parcerias institucionais que tragam esse suporte maior e projetos de referência que a gente espera que se torne uma referência para o Brasil como um todo”, afirmou a superintendente da Primeira Infância de Belém, Flávia Marçal.
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