Viúvo de Gilberto Braga detona remake de “Vale Tudo” e nova Odete Roitman: “Louca”

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Viúvo do autor Gilberto Braga (1945-2021), o decorador Edgar Moura Brasil surpreendeu ao expor tudo o que pensa sobre o remake de “Vale Tudo”, novela criada originalmente por seu marido. Em sua visão, a adaptação feita por Manuela Dias não respeitou a obra exibida na Globo entre 1988 e 1989.

Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, ele destacou que, embora veja alguns capítulos na TV, acompanha a maior parte do remake apenas por recortes nas redes sociais. Inclusive, pontuou que lamenta que a reflexão central da história tenha se perdido na nova versão.

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 Cristina Granato
Viúvo de Gilberto Braga, Edgar Moura Brasil, e esposo atual, Cristhian VieiraDivulgação: Cristina Granato
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Edgar Moura e Gilberto BragaReprodução: Internet
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Gilberto Braga foi autor de vários sucessos da GloboFoto: Marcio Nunes/Globo
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Odete Roitman arma emboscada, mas Maria de Fátima foge com ajuda da mãe em “Vale Tudo”Reprodução/GloboPlay
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Odete Roitman (Débora Bloch) em "Vale Tudo"Reprodução/Globo
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Elenco de "Vale Tudo"Divulgação/Globo
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Na visão de Edgar Moura, a mudança que mais prejudicou o folhetim foi a transformação de Odete Roitman (Débora Bloch). “A pior alteração foi a Odete Roitman. Uma personagem tão rica ter virado uma pessoa louca, inconsequente, atirando e tentando envenenar as pessoas, virando praticamente uma serial killer ninfomaníaca”, afirmou.

O decorador afirma ainda que não concorda com a ideia de “humanizar” a megera. “Humanizar uma personagem não é emburrecê-la. A Odete original era humana o suficiente, mesmo dentro de sua maldade, preocupava-se com os filhos e jamais deixaria um deles sofrer para esconder um crime”, sentenciou.

O viúvo declarou que Gilberto Braga não teria aprovado a nova versão de “Vale Tudo”, até porque acredita que os personagens se tornaram “incoerentes”. “Não consigo ver nada de positivo no remake, a não ser comprovar que o nível das produções atuais é infinitamente inferior às das décadas passadas. Isso não é nostalgia, é uma constatação”, concluiu.

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