O Brasil voltará a se perguntar: quem matou Odete Roitman (Debora Bloch)? A cena exibida nesta segunda-feira (06) no remake de “Vale Tudo” colocará fim à trajetória da poderosa vilã, que é assassinada em seu quarto de hotel pouco antes de embarcar em uma viagem com César (Cauã Reymond). A morte de Odete reativa um dos maiores mistérios da teledramaturgia nacional e prepara o terreno para a reta final da novela das nove da Globo, que termina no dia 17 como o maior fenômeno de 2025.
Com uma trajetória marcada por manipulações, traições e crueldade, Odete acumulou desafetos por todos os lados. Agora, cabe ao público tentar descobrir quem, entre tantos inimigos, decidiu dar um ponto final na história da magnata.
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O remake de “Vale Tudo”, escrito por Manuela Dias com direção artística de Paulo Silvestrini, chega aos últimos capítulos como um fenômeno: já alcançou cerca de 150 milhões de pessoas em todo o país e lidera como conteúdo mais assistido do Globoplay em 2025. Nas redes sociais, é assunto recorrente e alimenta bolões e teorias sobre o assassino.
Debora Bloch, que encarou o desafio de reinterpretar um dos papéis mais icônicos da televisão, conta que desde o início sabia da responsabilidade: “Assumir um papel tão marcante, eternizado pela Beatriz [Segall], foi um desafio enorme e uma responsabilidade que levei muito a sério”, afirma. Ainda assim, ela garante que a experiência foi extremamente prazerosa: “Foi maravilhoso. Ver que o público abraçou essa nova versão da personagem foi gratificante demais”.
Para ela, o sucesso da novela se explica por uma combinação de fatores certeiros: “A gente nunca sabe exatamente o motivo do sucesso, mas acredito que é a soma de uma boa história, uma equipe talentosa e um elenco comprometido. Quando esses elementos se alinham, acontece uma conexão genuína com o público. E acho que foi isso mesmo: personagens fortes e uma trama que prende e emociona”.
Nos bastidores, apesar da carga dramática da personagem, o clima era leve. Debora diz que se divertiu muito ao longo das gravações e destaca a parceria com o elenco como algo essencial: “Trabalhar e conviver com uma equipe tão parceira faz toda a diferença. Isso é fundamental pra que o trabalho flua com leveza, mesmo com cenas intensas”.
A poucos capítulos do fim, ela vive agora o misto de sentimentos que marca qualquer despedida de um grande projeto: “Tem a satisfação de ter conseguido fazer um trabalho legal, de sentir que as pessoas gostaram. Mas também vem o cansaço natural de um ano de entrega total, com muita disciplina e dedicação. Estou feliz com o resultado, mas também sentindo aquela emoção de encerrar um ciclo tão especial. E, sim, já sonhando com as férias!”.
E sobre o mistério, ela garante: “Aonde quer que eu vá, as pessoas me dizem que já estão fazendo bolão sobre o assassino da Odete! Está me parecendo que o público já embarcou completamente nesse suspense”.
Com audiência em alta, engajamento recorde e uma morte que reacende o maior “quem matou?” da TV brasileira, Vale Tudo entra para a história novamente — provando que certas perguntas nunca envelhecem.