Uma proposta ousada publicada pela página Amazônia Urbana, no Instagram, viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (7) e aumnentou as discussões sobre o futuro da orla de Belém. A ideia sugere a construção de uma roda gigante às margens da Baía do Guajará, integrando o Porto Futuro a outras áreas do complexo portuário e transformando a relação da cidade com seu principal cartão-postal.
“Imagine chegar ao final da Doca, olhar para o horizonte da baía do Guajará e ver girando lentamente uma roda gigante iluminada, revelando do alto uma das paisagens urbanas mais bonitas do Brasil”, diz o texto da publicação, que já acumula centenas de comentários e compartilhamentos.
A proposta não se limita a um atrativo turístico. Inspirada em exemplos de sucesso como a London Eye (Londres), a Singapore Flyer (Singapura) e a roda gigante de Nova York, a ideia aponta para a criação de um novo polo cultural e de lazer no coração da capital paraense. Segundo o projeto conceitual divulgado, os galpões atualmente operados pela Companhia Docas do Pará (CDP), no fim da Avenida Marechal Hermes, poderiam abrigar ainda um Aquário Amazônico, celebrando a biodiversidade da região, e um Museu de Cera dedicado às personalidades paraenses, valorizando a história e a cultura do estado.
“Esses equipamentos vão muito além do entretenimento: eles se tornam marcos visuais, símbolos de modernidade e orgulho, atraindo visitantes, impulsionando o comércio e valorizando o entorno”, destaca a publicação.
Nos comentários, a proposta recebeu forte apoio dos internautas, com muitos marcando o governador Helder Barbalho e o prefeito de Belém, Igor Normando, sugerindo que o projeto seja considerado nas futuras intervenções urbanas. “Seria um divisor de águas no turismo de Belém”, escreveu um usuário. “Já passou da hora de a cidade pensar grande”, comentou outro.
A ideia surge em um momento em que Belém passa por um processo de transformação urbana impulsionado pela COP 30, que acontecerá em novembro de 2025. Com a revitalização da orla, a criação do Porto Futuro 2 e a expansão de áreas de lazer e convivência, a discussão sobre novos usos para a frente d’água ganha força e abre espaço para projetos visionários.