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O governador do Pará, Helder Barbalho, participou nesta terça-feira (7), na Estação das Docas, em Belém, da abertura do 3º Fórum Varanda da Amazônia. Durante o evento, ele destacou a importância de agregar valor aos produtos da região, fortalecendo setores estratégicos e ampliando a presença do Pará nos mercados nacional e internacional. Segundo o governador, a industrialização é um caminho essencial para gerar empregos e desenvolver a economia local.
Helder exemplificou o potencial da produção regional usando o tucupi como referência: “Nós, que sabemos o que significa o tucupi para a nossa gastronomia, vamos ao Ver-o-Peso, compramos uma garrafa pet de tucupi e preparamos o pato, o arroz paraense, ou tomamos o tacacá. Aqui a gente comercializa dessa forma. Agora, como levar uma garrafa pet para os Estados Unidos? Na fábrica, teremos a industrialização do tucupi para que ele cumpra todas as exigências sanitárias para exportação.”
Durante o fórum, o governador também comentou sobre o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, pioneiro no mundo, que será entregue à população ainda hoje. Sobre a nova estrutura, Helder afirmou: “É a maior do mundo, e precisamos entender que podemos ser os maiores. Se não houver escala produtiva, os produtos não se sustentam. Como o cidadão vai investir em algo sem capacidade de produção que garanta rentabilidade? Com esta estrutura, estamos criando um ambiente para fortalecer pequenas experiências de bionegócios que, com o suporte do governo, possam escalar a produção e garantir competitividade no mercado.”
O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, instalado nos Armazéns 5 e 6 do antigo Porto de Belém, no projeto Porto Futuro, é o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único no mundo voltado à bioeconomia florestal. Com 6 mil m², o espaço integra ciência, tecnologia e saberes tradicionais para transformar a biodiversidade amazônica em negócios de alto valor agregado.
A estrutura abriga centros de sociobioeconomia, gastronomia social, laboratórios de P&D e incubadoras para startups e comunidades tradicionais, promovendo inovação, geração de renda, fortalecimento de negócios da floresta e valorização de conhecimentos locais, ampliando a competitividade dos produtos amazônicos no mercado nacional e internacional.