Justiça do Rio manda soltar médico e ex-deputado de Goiás acusado de estuprar a filha de 2 anos Justiça do Rio manda soltar médico e ex-deputado de Goiás acusado de estuprar a filha de 2 anos

há 3 dias 7

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura do médico e ex-deputado Iram Saraiva Júnior, preso sob suspeita de estuprar a filha de 2 anos. A decisão liminar foi concedida por falta de provas e indícios de autoria, segundo o Tribunal de Justiça do Rio.

Na sexta-feira (3), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura do médico Iram de Almeida Saraiva Júnior, que já foi deputado estadual por Goiás e vereador em Goiânia. Ele havia sido preso na quarta-feira (1º), suspeito de estuprar a própria filha, uma criança de 2 anos.

Segundo informações do UOL, a decisão liminar considerou que não há, até o momento, provas que comprovem o crime nem indícios suficientes de autoria. A medida foi assinada pela desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O médico foi solto ainda na sexta-feira.

A prisão preventiva havia sido executada por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), em um apartamento localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), após uma investigação que durou cerca de seis meses e incluiu entrevistas especiais com a criança, além da coleta de depoimentos e outras evidências.

Durante a operação, o celular de Iram foi apreendido e encaminhado para perícia. O ex-deputado, que atualmente atua como médico em Niterói, nega veementemente as acusações e afirma ser vítima de uma denúncia falsa.

Em nota enviada ao hugogloss.com, o advogado Alexandre Mallet informou que o processo tramita sob sigilo judicial e reiterou que seu cliente é vítima de uma grave acusação infundada.

A defesa classificou a decisão como uma “vitória dos princípios constitucionais da presunção de inocência e da dignidade humana” e disse confiar que a inocência de Iram será reconhecida ao fim do processo.

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Leia a a nota da defesa na íntegra:

“O médico Iram Saraiva, vítima de uma grave acusação falsa que abalou profundamente sua honra, foi colocado em liberdade por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Na liminar que determinou sua soltura, a desembargadora relatora registrou que “até aqui não há prova da existência do crime nem indício suficiente de autoria”.

A liberdade de Iram representa uma grande vitória dos princípios constitucionais da presunção de inocência e da dignidade humana.

A defesa reafirma sua confiança na Justiça e tem plena convicção de que, ao final do processo, a inocência de Iram Saraiva será definitivamente reconhecida.

Escritório Alexandre Mallet”

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