Após o apito final que decretou a vitória azulina sobre o Operário (PR), fora de casa, o técnico Guto Ferreira destacou que, na sua visão, o Remo controlou o adversário mesmo sem ter mais posse de bola.
“Conseguimos controlar o time do Operário (PR), mesmo não tendo a posse. Se você avaliar chance real de gol, o Remo teve muito mais. Eles tiveram alguns chutes, nós tivemos um gol anulado, situações frente ao goleiro e fizemos o gol no final”, disse.
O treinador explicou ainda a estratégia elaborada para enfrentar uma equipe que há 3 meses não perdia em casa.
“O time do Operário (PR) tinha a posse como força, então trabalhamos muito bem a parte defensiva para equilibrar e não sofrer. Sabíamos que uma das forças deles era o chute de fora e boa parte do jogo conseguimos impedir isso”, comentou.
As mudanças no segundo tempo, principalmente as do ataque, também foram pontuadas por Guto.
“Na hora que fiz as trocas, dei mais gás para a equipe. Os meninos (Janderson e Marrony) entraram bem, começaram a dar as ‘espocadas’, nossa equipe cresceu e aí tivemos chegadas mais próximas, até achar o gol”, apontou.
Mesmo atingindo a pontuação considerada segura para evitar o rebaixamento, o era um dos objetivos dos torcedores mais pessimistas, o discurso do técnico é claro – a meta sempre foi e segue sendo o acesso.
“É uma marca boa, mas confesso que dentro do grupo nunca ouvi que a luta era pela permanência. Não é falta de humildade, é o pensamento de uma equipe que esteve boa parte do campeonato perto do G4. Esse sonho pode ter enfraquecido durante a competição, mas vem se reforçando a cada jogo que se vence. O que queremos é estar na Série A”, afirmou.
O próximo compromisso do Remo é contra o Athletico (PR), na quinta-feira (09/10), no Baenão. Para Guto, o apoio do torcedor será determinante.
“Que o Baenão esteja ‘saindo gente pelo ladrão’ e que a torcida possa nos empurrar no jogo de quinta-feira”, projetou o treinador.
O Liberal.com, 05/10/2025