Estreante em Copa, Uzbequistão aposta em campeão do mundo como técnico para 2026

há 2 dias 7

O Uzbequistão anunciou, nesta segunda-feira (6/10), a contratação do italiano Fabio Cannavaro para comandar a seleção nacional até o fim da Copa do Mundo de 2026. Será a primeira participação da equipe em Mundiais, e o italiano chega como uma espécie de “âncora histórica”. Isso porque, enquanto jogador, ele ergueu a taça em 2006, conquistou a Bola de Ouro e o prêmio de Melhor Jogador do Mundo da FIFA (feito raro para um zagueiro). Como treinador, no entanto, sua trajetória é quase o oposto: mediana, cheia de altos e baixos, e marcada por passagens discretas em clubes da China, Itália e Croácia.

Um craque do passado no banco de reservas

Cannavaro foi protagonista de uma geração lendária do futebol italiano, destacando-se no Napoli, Parma, Inter de Milão e Juventus, antes de se transferir para o Real Madrid e conquistar o Campeonato Espanhol. Capitão da Itália em 2006, comandou a defesa que levou o país ao tetracampeonato mundial, se tornando referência em liderança e inteligência tática, enfrentando um geração de atacantes geniais da época.

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Mas a magia do passado não se refletiu no banco de reservas. Desde que se aposentou como jogador, Cannavaro nunca conseguiu reproduzir o mesmo brilho como treinador. Entre passagens curtas por Guangzhou Evergrande, Al-Nassr, Tianjin Quanjian, Benevento, Udinese e Dinamo Zagreb, os resultados foram apenas medianos, como um “tiozão do banco” que ainda tenta encontrar seu lugar depois do estrelato.

Estratégia nostálgica ou chance de zebra?

Ao assumir uma seleção inédita em Mundiais, o italiano se torna em uma espécie de peça de marketing da FIFA e da própria seleção do Uzbequistão. A presença de um campeão do mundo, com aura histórica, ajuda a dar visibilidade à estreia de uma equipe que, na prática, chega rotulada como uma das mais fracas do torneio, daquelas que “cumpre tabela”.

Por outro lado, quem acompanha o futebol sabe que zebras sempre existem, e que times desprezados podem, sim, surpreender. Talvez essa tenha sido a grande sacada do Uzbequistão: usar a fama do passado de Cannavaro para tentar inspirar jogadores que nunca sentiram o peso de uma Copa e motivá-los a escrever sua própria história.

Primeiro teste nesta Data Fifa

Cannavaro terá seus primeiros desafios já nesta Data Fifa. O Uzbequistão enfrenta o Kuwait na quinta-feira (9/10), às 10h (de Brasília), e o Uruguai na segunda-feira (13/10). Será um teste não apenas para a seleção, mas também para a aura de Cannavaro. erá que o prestígio de quem já foi rei no campo consegue transformar uma equipe estreante em algo memorável, ou a imagem de campeão mundial servirá apenas para vender histórias e encantar nostálgicos?

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