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Prometendo ensinar seguidores a lucrar com apostas online, o ex-PM Kleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido como Kel Ferreti, foi preso em Maceió durante a Operação Trapaça. Ele é apontado como o líder de uma rede que enganava apostadores por meio de prêmios falsos e sorteios manipulados. O esquema movimentava milhões de reais.
Nas redes sociais, Kel ostentava carros de luxo, viagens internacionais e até uma Ferrari. Apresentava-se como um “guru do empreendedorismo digital” e dizia que a falta de conhecimento era o que impedia as pessoas de ganharem dinheiro na internet. “Sou rico de saúde”, dizia em vídeos. “A galera não ganha dinheiro na internet por um motivo muito simples: não é sempre influência. É por falta de conhecimento.”
No entanto, as investigações apontam que sua fonte de renda vinha de atividades ilegais. Áudios obtidos pelo programa Fantástico mostram o próprio Ferreti admitindo irregularidades: “Rifa é ilegal mesmo, por isso falo ação”, afirmou, em referência aos sorteios que promovia como supostas "ações entre amigos".
Durante a operação, foram apreendidos joias, dinheiro em espécie e celulares. Segundo o Ministério Público, Kel chegou a faturar R$ 400 mil em apenas um mês com a venda de cursos não regulamentados, mas o verdadeiro lucro vinha das rifas ilegais.
Expulso da Polícia Militar em 2023, Kel já havia sido condenado a oito anos de prisão por estupro. Atualmente, cumpre pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. A vítima do estupro, que também foi lesada pelo esquema de apostas, vive sob medida protetiva e relatou ter acionado o botão do pânico três vezes após a soltura do agressor.
As autoridades continuam investigando a atuação de outros envolvidos no esquema, que lesou centenas de apostadores em Alagoas e em outros estados.
Fonte/Créditos: Gazeta Carajás
Créditos (Imagem de capa): Internet