Celso Sabino permanece no governo Lula mesmo sob pressão do União Brasil

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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), confirmou nesta quarta-feira (8) que permanecerá no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a direção nacional do partido dar prazo de 24 horas para que filiados com cargos no Executivo deixassem seus postos. A medida da legenda previa punição por infidelidade partidária a quem não obedecesse.

Sabino justificou sua permanência destacando a relevância da pasta e os compromissos assumidos com o setor turístico, em especial com o Estado do Pará e a realização da COP30, que acontecerá em Belém no próximo ano. “Pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30 eu vou permanecer no governo”, afirmou em entrevista a jornalistas.

A decisão do ministro acontece após semanas de especulações sobre sua permanência ou saída do cargo. Sabino já vinha sendo pressionado pela cúpula do União Brasil desde que o partido passou a adotar posição de distanciamento do governo federal, aumentando a pressão sobre seus filiados que ocupam ministérios.

Repercussão da Decisão de Celso Sabino

A postura do paraense gerou reações duras dentro da legenda. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), classificou a permanência de Sabino no Ministério do Turismo como “uma imoralidade ímpar” e disse que a decisão é “inadmissível”. A Executiva Nacional do União Brasil ainda deve se reunir para definir se o ministro será mantido ou expulso dos quadros do partido.Com a confirmação de que não deixará o cargo, Celso Sabino reforça sua aposta em manter o protagonismo do Pará na agenda nacional, tendo a COP30 como vitrine e justificativa central de sua decisão em permanecer ao lado do presidente Lula.

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